terça-feira, 9 de novembro de 2010

Motivação


A palavra em si já traduz a situação de ter um motivo para agir. Motivação nada mais é que mover-se para a ação. Claro que quando buscamos orientação mais profunda do seu significado, deduz que é o mesmo que expor e originar o motivo para que possa tomar certas atitudes e concluí-las. Sempre que se pratica uma ação necessariamente tem que haver um objetivo. Este objetivo pode ser físico ou mental. Ir ao encontro de algo é estar motivado, porém, dentro da própria situação, ela pode ser identificada de várias formas e maneiras, a questão está na liberdade de escolha. Vou porque quero. Vou, mas não é o que quero. Fato é que podemos escolher porque queremos ou porque somos condicionados.
Simplificando, existem duas formas de manifestar uma motivação, a intrínseca e a extrínseca. Em ambos os casos é preciso que haja o sentimento do desejo e, ele, vem à prática por livre ou por força de uma vontade.
O comum entre as pessoas, principalmente quando estamos em fase de conhecimento de um processo de aprendizagem, é ouvir a seguinte frase, “você precisa ter força de vontade”.
Ao que tudo indica nunca devemos usufruir da força para nada. Em todas as questões da vida que envolve a revelação de um talento ou até mesmo de um ato planejado a ser tomado, devemos fazer por livre e espontânea vontade, caso contrário, estará criando estresse e consequentemente enganando a consciência.
Em muitos casos a motivação é direcionada para outro campo isto é, quando o nosso pensamento é o contrário das atitudes que são tomadas. Por educação, por medo, por dinheiro, pessoas deixam de estar motivadas pela sinceridade e agem pelo egocentrismo de não reconhecer a verdade, a fraqueza e a ganância, sem dar conta do erro que estão cometendo consigo mesmo.
A motivação deveria ser compreendida muito além do processo físico e mental. Deixar vir à tona o que nasce no âmago de cada ser é o caminho para solucionar a paz interior e, por proporcionalidade a paz universal.  Todos têm um talento a ser desenvolvido. Quando encontrado e praticado a rigor, o processo de motivar para manifestar ação, é feito de forma natural, harmônica e duradora. Não só contagia como favorece aqueles que convivem à volta. E, pelo ato fiel, expõe as originalidades internas que carrega, fazendo-o ir ao encontro da ação externa a ser conquistada. O corpo e alma, neste caso, incorporam a determinação legítima da expressão motivacional.
Felizes os que não precisam de terceiros para se motivar e, sim, da convivência para compartilhar a nobreza da união dos atos.
O mover para a ação tem que ser livre e direto, sem análise da questão dos valores emocionais e sociais adquiridos para levar vantagens e, muito menos, induzidos por interesses financeiros.
O homem de Deus sabe o caminho a seguir, pois a motivação constante é direcionada na fidelidade exemplar deixada pelo seu filho amado, Jesus.
Se o mover para ação não lhe trouxer alegria é melhor mudar a direção da vida.

Rubens Fernandes
www.rubensfernandes.blogspot.com

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